quinta-feira, 31 de outubro de 2013

31 DE OUTUBRO - DIA DE CELEBRAR A REFORMA

Muitas são as histórias que giram em torno do Reformador Martinho Lutero. Uma delas tenta retratar o momento em que Lutero redescobre a verdade bíblica, maravilhosa de que nós somos salvos unicamente por um favor que vem do amor e da misericórdia de Deus.
Conta-se que em seus primeiros anos como professor, o Dr. Martinho Lutero ministrou lições no Genesis, nos Salmos, em Romanos, Gálatas e Hebreus. Ele passava muitas horas estudando as Escrituras a fim de preparar-se para as suas preleções.

Em muitas noites quando todos já tinham ido dormir uma luz ainda brilhava no Gabinete de Lutero, que ficava no alto da torre. – Numa dessas noites em 1514, fez uma grande descoberta. Estava trabalhando em suas anotações no livro de Salmos. O Salmista tinha proferido as Palavras de Jesus sobre a cruz: “Deus meu, Deus meu porque me abandonaste?” - Lutero estava intrigado. Porque haveria de o Santo Filho de Deus sentir-se abandonado pelo Pai? É verdade, Lutero já tinha se sentido assim muitas e muitas vezes, mas ele sabia que era pecador, mas Jesus era puro e sem pecado. A única resposta é que Jesus tomou sobre si os nossos pecados. Certamente o Deus que fez isso por nós é um Deus misericordioso. – No entanto, Deus não é apenas misericordioso; ele é também santo e justo.

Quantas vezes já tinha se deparado com as Palavras Justiça de Deus. Para ele isso significava que Deus demonstra a sua justiça e retidão punindo o pecador. Por conseguinte tais palavras eram para ele motivo de temor. – Considerando que o apóstolo Paulo muitas vezes mencionava o termo justiça de Deus! Lutero voltou-se para as suas cartas para tentar entender melhor esse termo. Em Rm 1.17 ele leu: “Visto que a justiça de Deus se revela no Evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé.” – Para Lutero não era nada fácil esquecer o que tinha aprendido e o que tinham inculcado em sua cabeça desde que era pequeno. Finalmente pode entender o real significado do termo justiça de Deus, não significava a bondade que o próprio Deus tem, mas sim a bondade que ele nos outorga. Essa justiça não é recompensa por qualquer boa obra que a pessoa possa ter praticado. É um presente gratuito de Deus dado a todo aquele que crê que Jesus sofreu e morreu pelos seus pecados e em seu lugar.

Essa é a notícia maravilhosa do amor de Deus por nós, somos salvos porque tudo o que tinha que ser feito pelo perdão de nossos pecados foi feito por Jesus.

Rev. Rubens José Ogg – Secretário da IELB

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